sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mantenham acesa a chama da esperança, pela visão do olhar de uma criança


O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que as velas travavam:

A primeira vela disse:

- Eu sou a Paz!

Apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar.

E diminuindo, devagarzinho, apagou totalmente.

A segunda vela disse:

- Eu me chamo Fé!

Infelizmente sou muito supérflua.

As pessoas não querem saber de mim.

Não faz sentido continuar queimando.

Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou.

Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:

- Eu sou o Amor

Não tenho mais forças para queimar.

As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta que lhes amam.

E sem esperar apagou-se.

De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas.

- Que é isto?

Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.

Dizendo isso começou a chorar.

Então a quarta vela falou:

- Não tenha medo criança.

Enquanto eu queimar, podemos acender as outras velas.

Eu sou a Esperança.

A criança com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras...

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