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sábado, 7 de agosto de 2010
Aprendendo nas quedas
Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
O mundo não acaba quando nos enganamos. Ele muda, talvez, de direção.
Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.
Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas?
As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado.
Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente.
E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói.
Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.
O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem
milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.
Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente.
E nem obrigatoriamente certo.
Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.
Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim.
Então, numa discussão, numa briga, Pare um segundo e pense: "e se eu estiver errado (a)?"
É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar.
Nosso "eu" nos cega muitas vezes.
Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor.
Não vemos o lado do outro e nem queremos ver.
E somos assim, muitas vezes injustos (as) tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos
a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.
E é por que tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações.
Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.
E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão? Vida é partilha.
E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração.
Se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar.
E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos? Eu duvido.
Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar.
Nunca duvide do seu poder de sobrevivência! Se você duvida, cai.
Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu
medo.
Deus não prometeu Dias sem Dor; Risos sem Sofrimentos; Sol sem Chuva.
Ele prometeu Força para o Dia; Conforto para as Lágrimas e Luz para o Caminho."
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